Nosso sistema de educação é intolerável, a saúde é incapacitada e cheia de falcatruas, ninguém mais consegue tentar ser patriota, nem mesmo as crianças assistindo um jogo de futebol. O Brasil só vai pra baixo, e eu não estou falando da seleção brasileira não, estou falando do país, do povo. O povo que quando (e se) o time Brasil ganhar na copa do mundo, vai esquecer de todos os problemas e tudo que precisa fazer em nosso país. Isso é tudo o que o governo quer, que o Brasil vença e a euforia dos torcedores fique acomodada para com os problemas sociais. Porque é isso que somos, acomodados, não é todos que nascem com um pensamento abertamente social, e os outros talvez por ignorância ou por não ver todas as injustiças sociais que acontecem no nosso país e no mundo, se acomodam e se acostumam com essa absurda situação. Se não tá bom por aqui, não tá bom em lugar nenhum, somos o que fazemos, e não importa onde estamos infelizmente (ou felizmente) somos seres humanos e devemos fazer não o que é melhor só pra nós mesmos, mas pra todos nós.
Pra isso tem muita gente que precisa abrir os olhos e enxergar o que não quer, enxergar o que até um cego enxerga, que é a situação de nossa gente, um país suga do outro, e um sempre quer ser melhor que o outro enquanto isso nós que somos o "país" em si, vivemos em guerra, não guerra de luta, mas uma guerra de pobreza, humilhação de muitos e riqueza e luxo de poucos. Todo mundo precisa ver que ninguém é melhor que ninguém muito menos um país do outro e precisa ver que político bom, é político morto. Onde vamos parar desse jeito? os países competindo, o povo ignorante sofrendo, e deixando-se influenciar pela máfia e ladainha de um político que se faz de sabido. Do mesmo jeito que eles são influenciados pelos políticos vagabundos que sustentamos, podem também ser influenciados por uma música que luta contra, por um texto em uma rede social ou por alguém que fala. Fala a realidade e mostra a verdade pra essa gente adormecida. Se o lado sujo influencia, o lado bom também pode influenciar. Um fala aqui, outro escreve ali, um outro canta lá, e assim alguns podemos descorromper. É uma longa jornada.
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